Dietmar afirma que arquitetos e urbanistas precisam sair da caixinha

Depois da palestra de abertura da arquiteta e urbanista Elisabete França, o arquiteto e urbanista Dietmar Starke também se apresentou no auditório da AMMVI, em Blumenau

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Por cerca de 40 minutos, Dietmar que já participou de outras edições do Congresso Itinerante do CAU/SC, ressaltou que os arquitetos e urbanistas têm a obrigação de sair da caixinha em que estão vivendo. Segundo ele, nas últimas décadas, os profissionais têm estado presos nessas caixinhas. “Essa é a tarefa de todos os Conselhos e, principalmente, da categoria feminina. Promover a radicalização profissional e acima de tudo romper barreiras. Só dessa forma iremos mudar o mundo”, frisou.

Chamado carinhosamente como o arquiteto mais maluco do Brasil, Dietmar apoiou a fala da Elisabete França, dizendo que é necessário, sim, que as pessoas acampem no Senado e ainda brincou pedindo que, ao término da palestra, todos já fossem para lá tentando impedir que os senadores aprovem a lei para que se façam obras sem projetos. Ressaltando, também, que este é o ano ideal para que sejam apontadas soluções para as cidades.

Durante a palestra, Dietmar dividiu, também, algumas de suas experiências profissionais, apresentando parte de seus trabalhados e dos prêmios recebidos, entre eles um dos mais importantes do mundo o Architizer A+ Awards, com as Naves do Conhecimento, projeto que realizou enquanto era servidor da RioUrbe.

Abordagens aprovadas

Logo após a palestra foi aberto ao público para perguntas, tendo sido respondidas pelos palestrantes e contado também com a participação do arquiteto e urbanista Mário Figueroa que elogiou a iniciativa do CAU. Momento em que os dois palestrantes discutiram o papel do profissional da arquitetura e urbanismo na sociedade.
A arquiteta e urbanista Alexandra Demenighi participou pela primeira vez do Congresso e aprovou a iniciativa. “Gostei bastante das palestras e das abordagens que foram feitas, principalmente na parte social e no âmbito governamental. Elas serviram para que eu passe a fazer uma maior reflexão sobre o andamento das cidades”, relatou.


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