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Nessa última segunda feira, dia 23 de abril, o Cinema do CIC Florianópolis abriu suas portas para um debate que interessa toda a sociedade: tombamento do patrimônio. Ameaçadas pelo  pela falta de manutenção adequada, as construções modernas e pós-modernas da Capital são temas de estudo de profissionais da área, que hoje buscam formas de preservar a biografia histórica do município. Hoje, tanto a demolição como a descaracterização, colocam em risco o trabalho de preservação do patrimônio. Durante o encontro, os participantes debateram sobre os principais exemplos desse processo hoje na cidade, que são o LIC (Lagoa Iate Clube); na Lagoa da Conceição, o Clube Penhasco; na Prainha, Clube 12 e agosto; no centro e o edifício Normandie, localizado em Coqueiros, na região continental de Florianópolis. Esse último, datado de 1964, foi projetado para ser o empreendimento “Coqueiros Cassino Hotel”. O plano não se concretizou e o imóvel é,  no dia de hoje, o mas o mais importante modelo residencial do modernismo no município. “É preciso que as pessoas despertem sobre a relevância da preservação da arquitetura moderna. Sabemos que há uma tendência de valorização da arquitetura do período colonial. Contudo, vale o despertar de que a arquitetura moderna não é menos relevante em termos de memória e representatividade” ; comenta Vanessa Pereira, diretora de preservação da Fundação Catarinense de Cultura.


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