Premiado
Autor: Victor João Nunes Roslindo – Universidade Do Vale Do Itajaí – Univali (Orientador: José Angelo Mincache)
Trabalho: Requalificação Do Centro Antigo De Tijucas – SC
Resumo (texto fornecido pelo autor)
O projeto proposto foi desenvolvido para o Município de Tijucas (SC), e tem como objetivo criar um
anteprojeto de um conjunto de equipamentos e espaços públicos conectados ao sistema hídrico do Rio
Tijucas e ao centro histórico da cidade. O município e principalmente o centro antigo da cidade se
encontram estagnados economicamente, culturalmente e socialmente, aonde a cidade e principalmente
as pessoas não reconhecem o Rio Tijucas como elemento catalisador da cidade, o patrimônio histórico
como memória e a força social como dinamizador desse conjunto. O projeto se baseia em cinco pilares
de atuação: criação de um Masterplan que conecte a porção norte da cidade a porção sul que possui
grande potencial, aproveitando os recursos naturais de maneira consciente, promovendo
sustentabilidade social, cultural e econômica. Promover o contato das pessoas com o patrimônio
histórico, através de espaços públicos que proporcionem a contemplação e acesso aos objetos
arquitetônicos restaurados. Resgatar a experiência do antigo porto da cidade extinto, resinificando este
sítio com um Waterfront, resgatando e democratizando a borda de rio. Criação de novos equipamentos
que atuem em várias escalas e novos usos na área. Projetar a cidade de Tijucas como elemento
importante na dinâmica futura da metrópole linear que o litoral catarinense está se transformando.

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Premiado
Autor: Vinicius Silva Dos Santos – Universidade Do Extremo Sul Catarinense (Orientador: Lucas Sabino Dias)
Trabalho: Água, Pessoas e Cidade: Complexo Aquático Público de Criciúma
Resumo (texto fornecido pelo autor)
Água, Pessoas e Cidade: Complexo Aquático Público de Criciúma/SC. Resumo. A existência
exclusiva de piscinas privadas no município de Criciúma/SC gera dificuldades para o acesso à prática
de esportes aquáticos por parte da população, por isso é idealizado um equipamento público que
deverá atender rotineiramente a região sul catarinense, principalmente os criciumenses, e
eventualmente Santa Catarina e a região sul do Brasil. Contudo, um complexo aquático idealizado
para Criciúma tem potencial para transcender as questões esportivas, haja vista a maneira que a cidade
trata seus cursos de água, a falta de equipamentos públicos de lazer e o alto índice de pessoas com
doenças respiratórias proveniente da poluição gerada pela exploração de carvão, considerando que as
atividades aquáticas, principalmente as aeróbicas, são algumas das mais indicadas por médicos para
auxiliar no tratamento de tais doenças. Portanto, o equipamento é projetado de forma a proporcionar
um novo contato simbólico da população local com a água e atender não somente esportistas, mas
também pessoas interessadas em lazer e saúde por meio de piscinas. A escolha do recorte a ser
implantado o complexo é fundamental e decisiva no desenvolvimento do trabalho. Trata-se de um raro
vazio urbano percebido como uma conexão entre a área central da cidade e Morro do Céu, o qual se
caracteriza como área de preservação permanente. Neste morro nasce um curso de água limpa que
atravessa o recorte de forma canalizada. Fato esse que gerou a primeira ação de projeto: Reabrir o
curso de água canalizado, reservando uma faixa de preservação permanente de 30m para cada
margem. Mais do que uma edificação que comporta o programa de necessidades estabelecido de
piscinas e apoios, o complexo procura reconhecer a sua responsabilidade ambiental e urbana,
respondendo as condicionantes impostas pelo terreno e entorno. A linguagem arquitetônica se
caracteriza de forma minimalista, no qual a horizontalidade, marcada pelas vigas metálicas, busca
manter a proporção de escala mais próxima ao pedestre. Inserido na paisagem de forma leve e
permeável, o edifício proporciona belas vistas, compostas por ambientes naturais e urbanos,
demonstrando que esta relação pode existir com sucesso por meio da arquitetura.

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Premiado
Autora: Carolina Rodrigues Dal Soglio – Universidade Federal De Santa Catarina (Orientador: Themis Da Cruz Fagundes)
Trabalho: Encontros Entre o Rural e o Urbano: Ocupar, Produzir e Preservar na Bacia do Rio Ratones
Resumo (texto fornecido pelo autor)
ENCONTROS ENTRE O RURAL E O URBANO Ocupar, Produzir e Preservar na Bacia do Rio
Ratones Este trabalho é resultado de contatos que tive com cenários diversos. Através do Escritório
Modelo de Arquitetura tive a oportunidade de conhecer a Comuna Amarildo, ouvir histórias de vida
muito diferentes da minha e das pessoas de meu entorno, perceber o valor de uma porção de terra para
plantar e para levantar uma casa, por mais frágil que esta seja. Tais vivências abriram meu olhar às
dinâmicas da cidade e do campo, ao processo de produção da paisagem, à possibilidade da
manutenção do caráter rural junto ao urbano e a importância de se abordar as questões sociais
juntamente com as questões ambientais. Este projeto contempla um parque agroecológico e um
assentamento da reforma agrária, destinado a 70 famílias, com espaços de produção de alimentos para
soberania alimentar, produção e o beneficiamento de alimentos, comercialização de produtos e
equipamentos comunitários. A implementação de um parque voltado a práticas agroecológicas na
planície da Bacia Hidrográfica do Rio Ratones surge como resposta a demandas sócio-ambientais de
Florianópolis. A aproximação do ambiente rural ao urbano busca diversificar o processo de ocupação,
integrando questões de inclusão social e proteção ambiental.

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Premiado
Autor: Marcelo Carlos Monteiro – Universidade Federal De Santa Catarina (Orientador: Samuel Steiner Dos Santos)
Trabalho: Pedreira. Repensando a Área Histórica
Resumo (texto fornecido pelo autor)
Área central de Florianópolis, o antigo bairro da Pedreira tem sofrido um claro processo de declínio,
mesmo que apresente uma localização privilegiada e uma grande concentração de infraestruturas
urbanas. É um dos poucos lugares da cidade que ainda mantém traços da velha Desterro, seja na
configuração de suas ruas, seja na diversidade de suas edificações de valor cultural e histórico. Para
tanto, adota-se como objetivo a reinserção da área da Pedreira nas dinâmicas da cidade. Como
estratégias fundamentais assume-se: 1) a democratização do setor imobiliário, através de uma maior
diversidade de tipologias de moradia; 2) maior justiça social através do aproveitamento de lotes ou
arquiteturas deixadas ao abandono; 3) uma melhor urbanidade através da integração, continuidade e
complementaridade dos espaços públicos e privados, abertos e fechados. Compreende-se o projeto de
requalificação da Pedreira como a construção de novas arquiteturas e ambiências que possam ter
relevância urbanística e social, com potencial para alterar as dinâmicas do seu entorno, pensando esses
edifícios de modo articulado à cidade.

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Premiado
Autor: Murilo Ramos – Universidade do Sul De Santa Catarina (Orientador: Ana Alice Miranda Duarte)
Trabalho: Centro Comunitário de Apoio à Educação Informal, Direcionado à Criança e ao Adolescente na Comunidade Frei Damião – Palhoça – SC
Resumo (texto fornecido pelo autor)
Atualmente tem-se observado o crescimento da violência em áreas de favelização, principalmente
entre crianças e adolescentes, que são o principal alvo do desinteresse social. O acesso à escola regular
não supre as necessidades diárias de uma criança, visto que o restante do período elas se mantêm sem
atividades, vulneráveis a diversos fatores, como a violência sexual, doméstica, o tráfico de drogas e o
trabalho infantil. O acesso à cultura , o lazer e a educação não chegam de forma igual para todos,
deixando essa parcela às margens da sociedade, segregando-os e permitindo que essa deficiência
rompa com a qualidade de vida e seu papel de cidadãos. Dessa forma, a proposta é de um projeto
arquitetônico de cunho social que possibilite suprir as necessidades e demandas relacionadas à
assistência da criança e do adolescente, possibilitando o acesso à educação informal, assim como
diversas atividades artísticas, culturais, de lazer e esportivas. Contemplando espaços para a prática de
oficinas, palestras, cursos profissionalizantes, biblioteca comunitária, área de exposições, auditório,
refeitório, além de espaços públicos destinados à comunidade, com quadras poliespotivas, playground,
acadêmia ao ar livre, horta comunitária e demais áreas de contemplação de acesso à todos, como
forma de integrar e trazer vida e segurança à comunidade, além de promover atividades diversas que
venham ao encontro de aprendizagens de lições e valores para a vida, evitando a exposição e a
vulnerabilidade social.

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Menção Honrosa
Autor: Gustavo Pereira Mello – Universidade do Vale do Itajaí (Orientador: Guilherme Guimarães Llantada)
Trabalho: Arquitetura Emergencial: A Catástrofe Natural como Oportunidade para Reestruturação de Assentamentos Precários
Resumo (texto fornecido pelo autor)
A proposta para o trabalho está voltada para o tema da arquitetura emergencial, onde a objeto
arquitetônico funciona como um meio para a requalificação tanto de comunidades atingidas como para
as vidas humanas traumatizadas pelos eventos ocorridos. O objetivo principal é dar à população
atingida por um desastre natural a oportunidade para se reerguerem social, material e
psicologicamente através da arquitetura. A proposta para o assentamento provisório se baseia no
modelo de habitação comunitária comumente encontrada nos Estados Unidos, Canadá e Europa:
Cohousing, que consiste em uma forma de vida colaborativa, socialmente ativa, onde os moradores
possuem sua residência, respeitando sua privacidade, mas as atividades comuns a todos, como
refeições, lavanderia, jardins, etc. são feitas em espaços coletivos, de uso comum aos moradores desta
comunidade. A oferta de moradia e uma nova forma de vida melhoram as percepções do indivíduo
sobre o mundo que o cerca, levantam sua autoestima e o ajudam a se fortalecer psicologicamente e
vencer os traumas criados pelas perdas do desastre. O senso de coletividade também ajuda as
comunidades a trabalharem juntas para vencer as suas dificuldades e enfrentar possíveis desastres
futuros. Em resumo, a proposta é trabalhar no psicológico das pessoas através do ambiente,
fornecendo uma moradia, mantendo-a ocupada com os serviços comunitários e educando-os para uma
forma de vida mais pública e que agride menos o meio ambiente onde está inserido.

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