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Um projeto da Fundação Hermann Hering, em Blumenau, permitiu a digitalização e o acesso público à obra do arquiteto Hans Broos, uma das principais referências da arquitetura brutalista. Os resultados do projeto “Memória edificada: catalogação e digitalização de acervos no Centro de Memória Ingo Hering”, que conta com patrocínio da Fundação Catarinense de Cultura por meio do edital Elisabete Anderle de Estimulo à Cultura 2019, serão compartilhados no dia 16 de dezembro, às 14 h, em vento transmitido pela TV CAU/SC no Youtube. A atividade integra a programação da Virada Arquitetônica, promovida pelo CAU/SC em homenagem ao Dia do Arquiteto e Urbanista 2020.

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A coleção  conta com pranchas e projetos completos, estudos, referências para criação, além de diários e cadernos de desenhos do arquiteto eslovaco de origem alemã e naturalizado brasileiro que iniciou a carreira e viveu seus últimos dias na cidade do Vale do Itajaí. Os documentos foram doados ao Centro de Memória Ingo Hering por Rosilea Girardi, que acompanhou os últimos anos de vida do arquiteto, vividos em sua casa e escritório em Blumenau entre 2000 e 2011. Antes, a coleção compôs o arquivo denominado Fundo da Casa da Rua Rieschbieter, consolidado pelos Professores Bernardo Brasil (IFSC) e Karine Daufenbach (UFSC) após o falecimento de Broos.

Acompanhe a programação completa:

“Além de documentos técnicos que registram suas obras, todo o processo criativo deste arquiteto artista pode ser acompanhado através de seus inúmeros relatos contidos em diários, agendas, cadernos de anotação, correspondências, entre outros. Naquelas páginas Broos fez questão de relatar suas divagações sobre a vida, a arquitetura, a geografia, o Brasil, enfim, sobre tudo que lhe rodeava e lhe atraia”, conta Thayse Fagundes e Braga, documentalista do projeto e pesquisadora em arquitetura.

Entre 2013 e 2019, o acervo passou a ser abrigado na sede da LOTO Arquitetos, em Florianópolis, sob os cuidados do Arquiteto João Serraglio. Neste período, os documentos foram organizados pela Bibliotecária Cleonisse Inês Schmitt, dentro do projeto “Hans Broos: memória de uma arquitetura”, cuja pesquisa gerou uma publicação especial. Agora, todo este vasto acervo ficará à disposição de pesquisadores de todo o Brasil em formato digital.

O lançamento do projeto “Memória edificada: catalogação e digitalização de acervos no Centro de Memória Ingo Hering” inclui as importantes iniciativas de preservação e compartilhamento de acervos, realizadas pela Casa da Arquitectura, detentora do acervo do arquiteto Paulo Mendes da Rocha; e pelo Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi, com o trabalho sobre o arquivo da arquiteta Lina Bo Bardi.

 

Com informações da Fundação Hermann Hering

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