Premiado
Autor: Tales Rocha de Silvestre – UNESC  –  Universidade do Extremo Sul Catarinense (Orientador: Miguel Angel Pousadela)
Trabalho: DESENVOLVENDO O CENTRO HISTÓRICO DE IÇARA EM UM JOGO DE ESCALAS
Resumo (texto fornecido pelo autor)
O trabalho desenvolve a proposta do Urban Universe como um método de análise e projetação que transita, articulando-as, uma sequência de escalas, desde a regional até o projeto urbano e o lançamento das arquiteturas que definem os espaços públicos urbanos. O objetivo geral do trabalho é entender como condicionantes e potencialidades identificadas nas escalas menores podem influenciar e determinar decisões de projeto nas escalas maiores. O estudo de caso é a requalificação do centro histórico da cidade de Içara na Região Sul do Estado de Santa Catarina. Mobilidade, uso e ocupação do Solo, equipamentos e espaços público, infraestrutura e as alterações das paisagens naturais e construídas são questões que surgem da ocupação humana do território e sua expansão. Os métodos tradicionais de pensar e representar a cidade pouco contribuem para uma discussão mais participativa sobre os conflitos e soluções que os habitantes das cidades contemporâneas requerem. Urban Universe propõe-se pensar do universo ao detalhe em permanente interação viajando através de diferentes escalas, na tomada de decisões, com caminhos de ida e volta que permitem questionar e rever permanentemente as diretrizes geradas em cada uma das escalas-etapas. Nesse estudo de diferentes escalas, que funciona como disparador para uma abordagem de urbanismo regional integrado, propõem-se soluções pontuais dentro da cidade que atuam como disparadores internos e externos, enriquecendo seu território como o Parque Urbano KM 47 que atravessado pela ferrovia Teresa Cristina passa a estar vinculado diretamente com outros centros distantes e equipamentos públicos.
O Parque Urbano KM 47 abriga, equipamentos culturais, esportivos, educacionais, comerciais e de serviços, com moradia, área verde dentro de uma grande quadra aberta, pensado como um espaço “liquido” em que o térreo promove a interação social direta, O espaço público do Parque e seus equipamentos. Assim o parque KM 47 se torna uma resposta possível ao conceito de espacialidade do Urban Universe, em que a urbanística contemporânea deve atender a dinâmica do modo de vida social, explorando de forma global a condição social e morfológica das cidades.

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Premiado
Autor: Lisete Assen de Oliveira – UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí (Orientador: Lisete Assen de Oliveira)
Trabalho: NOVA CENTRALIDADE EM ITAJAÍ – SC
Resumo (texto fornecido pelo autor)
O projeto urbano NOVA CENTRALIDADE EM ITAJAÍ – SC, propõe para Itajaí, cidade
destaque dentro do aglomerado urbano do litoral norte catarinense, a implantação de uma
centralidade inovadora, em uma área subutilizada dentro da cidade, que apresenta elementos e
relações estruturantes nas diferentes escalas projetuais.
O espaço público é o elemento que da continuidade e sentido ao conjunto, é nele que é
estabelecido o sistema de inovação, que conta com núcleos de produção, e núcleos de
disseminação de cultura, fomentando a inovação e a criatividade, atraindo e gerando mão de obra
criativa e inovadora. Esta mão de obra alimentará o núcleo de pesquisa, o parque tecnológico e a
universidade.
Na escala regional por meio de um metro de superfície, que corre paralelo a BR-101,
amplia-se a integração desta cidade, polo da indústria e logística, fortalecendo a lógica
econômica de cooperação. Também a cria-se uma via regional, ligando-a as cidades de Balneário
Camboriú, Navegantes e Penha apoiando o cotidiano integrado destas cidades.
Na escala da cidade, tendo em vista o porto como elemento de desenvolvimento
econômico, procura-se solucionar os problemas que o transporte de cargas causa por meio de
um teleférico de contêineres, este escoaria as cargas do porto sobre o canal retificado existente
levando-as a um terminal de distribuição conectado a BR-101.
A nova centralidade tem como seus eixos de implantação duas vias existentes, altamente
conectadas, a Av. Gov. Adolfo Konder e a BR-101, onde são implantados novos padrões
morfológicos, densificando esta área da cidade. Um circuito de VLT conecta esta área às demais
áreas da cidade. Fazendas verticais e o parque tecnológico fazem a transição entre o urbano e o
rural, além de serem meios de inovação e desenvolvimento. Como forma de conexão e
preservação, propõe-se um parque linear implantado em torno a Rio Itajaí Mirim.
O sistema sustentável, visa mostrar que o projeto é cíclico, ou seja um núcleo urbano
autônomo. A energia utilizada na nova centralidade é proveniente de uma usina híbrida de
biomassa, alimentada por casca de arroz (produzida pelas sobras da rizicultura já existente) e
pelo lixo orgânico gerado pela densificação da área proposta. E assim também tem-se a
produção de alimentos nas fazendas verticais vendidas no mercado público, e o abastecimento
de carros elétricos com energia proveniente das torres de infra estrutura.
A sustentabilidade social acontece com a implantação de ZEIS e com a proposição de
praças com núcleos de disseminação e inovação dentro do tecido construído do entorno, gerando
a comunicação, a conexão e a sociabilização do projeto com o existente.
O aprofundamento de um trecho de maior complexidade mostra as conexões do projeto
especialmente nos espaços públicos, que acontecem em mais de um nível permeando o
construído e o não construído. Com o detalhe da habitação mostra-se a proposta de unidades
habitacionais mutáveis, para uma sociedade da informação, dinâmica e sempre em transição.

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Premiado
Autor: Renato Slomski – Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ (Orientador: Alexandre Mauricio Matiello / Katiane Laura Balzan)
Trabalho: CULTURA E INTERATIVIDADE: NOVAS ESPACIALIDADES EM AMBIÊNCIA CENTRAL
Resumo (texto fornecido pelo autor)
O presente trabalho apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão em Arquitetura e Urbanismo, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ, tem por objetivo requalificar a área central da cidade de Chapecó/SC e criar uma nova ambiência para o local com a inserção de novos espaço interagindo com o existente, buscando preservar e valorizar o patrimônio histórico do município, visto que é uma área com grande valor histórico e cultural da cidade, gerando o interesse da população chapecoense em conhecer melhor a sua história e preservar seu patrimônio histórico, dando uma melhor qualidade ao meio urbano do município.

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Premiado
Autor: Vinicius Sordi Libardoni – Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (Orientador: Maria Inês Sugai)
Trabalho: DIREITO À CIDADE: HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO CENTRO DE SÃO PAULO
Resumo (texto fornecido pelo autor)
Este projeto consiste em uma solução inovadora de Habitação de Interesse Social para o centro da cidade de São Paulo. Localizado no distrito de Santa Cecília, procura-se constituir, através da Habitação Social, uma ferramenta para a requalificação da área central com inclusão sócio espacial.
A proposta está inserida em uma área de ZEIS 3 (Zonas Especiais de Interesse Social em áreas providas de infraestrutura), e desta maneira, se configura também como uma proposta de requalificação urbana. Com isso, pretende-se reverter a lógica do conjunto isolado na periferia da cidade, trazendo-o para o centro e o consolidando neste espaço. Assim, cria-se uma nova dinâmica espacial geradora de vitalidade urbana e qualidade de vida.
As unidades habitacionais propostas atendem prioritariamente a famílias com renda de até 3 salários mínimos, com apartamentos de um e dois quartos que serão oferecidos tanto para financiamento como para o programa de aluguel social.
A proposta de usos diversificados no térreo, com pequenos comércios e serviços além de uma agência da Caixa Econômica Federal e uma Creche Municipal, pretende estabelecer estratégias de parcerias público-privadas de financiamento e manutenção do condomínio, visando sempre a sua viabilidade econômica e social, além é claro, de promoverem o uso e a apropriação do espaço público.
Desta maneira, procura-se reverter a visão estigmatizada com que se vê o centro atualmente, e garantir à população de menor renda, inclusão sócio espacial e o acesso à infraestrutura, serviços e equipamentos públicos.
Com tudo isso, é possível sonhar com uma cidade mais justa e igualitária, onde a população mais carente tem acesso à moradia digna e mais do que isso, a Habitação de Interesse Social funciona como um instrumento de requalificação do espaço urbano, pois, repovoando o centro e ocupando imóveis vazios e ociosos, geramos vitalidade urbana, diversidade e inclusão sócio-espacial.

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Menção Honrosa
Autor: Tiago Nazario de Wergenes – Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC (Orientador: Neusa Mariza Leite Rodrigues Félix)
Trabalho: CENTRO CULTURAL EM FAXINAL DOS GUEDES – SC
Resumo (texto fornecido pelo autor)
O objetivo principal de um centro cultural é a busca pela criação, ou seja, a “ação cultural”, somente será um centro de cultura o espaço que almejar a busca permanente pela invenção. Segundo Milanesi (1991) há três verbos conjugados em um centro cultural, informar, discutir e criar, a ação cultural se dá pela integração dessas três atividades: se obtém a “informação”, se “discute” e reflete sobre ela, então se têm a base para a “criação”. Sendo assim, a biblioteca, por exemplo, relaciona-se ao verbo informar, o café com a função de discutir informações, um atelier com o ato de criar e assim por diante. A integração dos três verbos foi considerada como um dos principais elementos do conceito, ela foi buscada através da relação entre os diferentes espaços do programa de forma a incentivar o alcance da ação cultural.
No processo de inserção da obra na paisagem, procurou-se integrar o prédio ao local, não de forma brusca e impositiva, mas respeitando o entorno urbano, a escala dos edifícios próximos. No posicionamento dos espaços entre os principais fatores considerados estão a morfologia e características do terreno.
O auditório foi posicionado na porção sudoeste do terreno, levando em consideração o desnível ali já existente, que pôde ser aproveitado para a inclinação necessária à sala de apresentações do auditório, evitando grandes movimentações de terra. O rio que atravessa o terreno foi explorado como um elemento contemplativo, isso refletiu no posicionamento mais próximo da biblioteca e do café, a esse elemento da paisagem. Esses dois ambientes também foram mantidos próximos de modo a integrar as ações de informar e discutir.
O setor administrativo e o educacional foram posicionados na porção noroeste do terreno, longitudinalmente paralelos à divisa. Esses espaços foram organizados em um volume retangular de quatro andares que, disposto perpendicularmente aos ventos predominantes, puderam receber ventilação cruzada, melhorando o conforto térmico do prédio usando artifícios naturais, contribuindo para a eficiência energética do mesmo.
No centro do terreno foi proposta a criação de uma praça, que recebe e acolhe o público que chega ao prédio.

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Menção Honrosa
Autora: Amanda Gonçalves Pamato de Souza – Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC (Orientador: Jader Afonso Savi Mondo)
Trabalho: A ECOEFETIVIDADE APLICADA AO PROJETO DO MERCADO PÚBLICO DE IMBITUBA/SC
Resumo (texto fornecido pelo autor)
Mercado Público é um equipamento urbano que celebra os encontros pessoais e comerciais, fortalece a relação entre as pessoas e a cidade, desde a valorização do comércio local à preservação e incentivo da cultura. Com a grande massa de pessoas vivendo hoje relações virtuais em sua maior parte do tempo, o Mercado Público nas cidades estimula e enriquece a vida urbana.
Este equipamento urbano foi projetado para a cidade de Imbituba/SC com o intuito de oferecer um edifício que traga benefícios para a cidade e para as pessoas, preservando a identidade natural e cultural que o local possui.
O projeto do Mercado Público de Imbituba teve como objetivo base, utilizar a arquitetura como desenvolvedor e fortalecedor de relações sociais, comerciais e culturais, em um ambiente de qualidade, com produtos variados, artesanato, gastronomia, cultura e natureza, porém com a aplicação de conceitos que priorizam o bem-estar das pessoas, a economia e a natureza efetivamente.
Para alcançar e garantir tais objetivos utilizou-se os conceitos de Ecoefetividade da plataforma Cradle to Cradle (Berço-a-Berço) a fim de encontrar as melhores soluções de sistemas integrados e escolhas de materiais. Esse conceitos, mais do que na busca de soluções que minimizem os impactos negativos, fundamentam-se na ideia de causar impactos positivos, tanto na esfera ambiental, social, como econômica, por meio de soluções e materiais rigorosamente escolhidos e empregados ao projeto de uma edificação, produto ou sistema.
Deve-se utilizar como exemplo os processos que ocorrem na natureza e aplicá-los no desenvolvimento de técnicas e produtos na construção civil, onde tudo funciona em ciclos fechados de produção, utilizando o sol como fonte abundante de energia e celebrando a diversidade em todos os fatores.
Inspirado por esses conceitos e ideias, este projeto foi desenvolvido para ser positivo e trazer benefícios para o local e para as pessoas.
O Mercado Público de Imbituba filtra o gás carbônico do ar, limpa a água, estabiliza o solo, gera energia, é facilmente desmontável e reciclável. Possui design inovador, propiciando aos moradores e turistas um local que celebra a harmonia entre o ambiente construído e o ambiente natural e entre as pessoas, as plantas e os animais.

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