Melhor Trabalho Categoria Estudante e Melhor Trabalho Categoria Prêmio Especial

Nome: Gabriela Kratz

Orientador: Eduardo Baptista Lopes

IES: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI – BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Trabalho: Mairarê – Instituto de recuperação da fauna e flora do Pantanal

Resumo (texto do autor): Mairarê é um projeto arquitetônico de um instituto de recuperação da fauna e da flora do Pantanal, que busca reconstituir a simbiose brasileira, calcado na sabedoria de nossos povos originários. O projeto está alinhado com a Agenda 2030 da ONU através dos 17 ODS, amplamente aplicados em diversas escalas com foco no desenvolvimento sustentável da vida na água e vida na terra. O instituto foi proposto no pantanal, por ser tratar do bioma mais afetado pelas queimadas no ano de 2020 e 2021.

O Instituto Mairarê foi proposto em um terreno de 50.000 hectares, em uma área que foi degradada pelas queimadas de 2020, permitindo a recuperação da mata e a soltura dos animais recuperados em meio a natureza. A área de intervenção construída é dividida em 6 setores, hierarquicamente propostos, iniciando em áreas abertas para a população e culminando em áreas restritas aos animais, buscando oferecer um apoio econômico, social, ambiental, cultural e educacional para a comunidade local, através do ensino, turismo ecológico, tratamento e acolhimento dos animais, e recuperação da natureza. O projeto foi pensado de forma sustentável para integrar ao entorno e afetar de forma positiva o ambiente local, sendo projetado com matérias naturais como, argila, madeira, palha e bambu. Construções sobre palafitas, permitindo as épocas de cheia e a circulação livre da fauna, coberturas inclinadas para melhor aproveitamento do sol.

Prancha 1

Prancha 2

Prancha 3

Prancha 4


Melhor Trabalho Categoria Estudante

Nome: Débora Mendes Nunes Jank

Orientador: Lucas Sabino Dias

IES: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC – FLORIANÓPOLIS

Trabalho: Qual o custo do convencional? Habitação social no m² mais caro da cidade.

O projeto se situa em um âmbito teórico entre provocação e proposta: ao mesmo tempo que se pauta na realidade “material”, que se traduz em limitações na concepção de uma edificação (localização, entorno, legislação, materiais, orçamento…), se pauta também numa visão de sociedade que – ainda – não existe propriamente, ou seja, utópica (em sua concepção ideológica). O título do trabalho remete a uma provocação sobre o jeito “convencional” de resolvermos problemas pensando a curto prazo e que tipo cidade isso gera. Traz-se essa discussão para o âmbito da arquitetura e da construção das cidades com base em alguns conceitos importantes: direito à cidade, desigualdade socioespacial, as infraestruturas que transformaram a região, as dinâmicas do mercado imobiliário, densidade e plano diretor, desenvolvimento sustentável, entre outros. A partir disso, desenvolve-se um projeto arquitetônico na ideia de materializar os conceitos discutidos. O resultado, portanto, é um projeto arquitetônico de moradia social com uso misto, com estrutura em madeira e localizado na Avenida Beira Mar, em Florianópolis.

Prancha 1

Prancha 2

Prancha 3

Prancha 4


Melhor Trabalho Categoria Estudante

Nome: Bryan Niehaues Furtado

Orientador: Eduardo Nogueira Giovanni

IES: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC – LAGUNA

Trabalho: “GOJ TY SÁ MEIEMBIPE – CENTRO COMUNITÁRIO CULTURAL E CASA DE PASSAGEM INDÍGENA EM FLORIANÓPOLIS, SC”

O presente trabalho busca desenvolver embasamento teórico para proposta de anteprojeto arquitetônico de um Centro Comunitário Cultural e Casa de Passagem Indígena para a região da Grande Florianópolis. Através de pesquisas e análises realizadas, percebe-se que a região em questão sofre com a atual demanda de acolhimento dos povos nativos nos perímetros urbanos. Entende-se que a problemática envolvendo esses povos perpassa a questão exclusiva de habitação e considera a criação de um espaço que sirva, simultaneamente, para sua manutenção histórica e cultural.

O trabalho se desenvolve, então, a partir de um recorte estratégico do município e se propõe a atuar em duas vertentes: social e urbana, ao estudar e propor, através da ressignificação de um objeto arquitetônico que, após sua desintegração ao sistema de transporte coletivo metropolitano de Florianópolis e período de abandono, vem sendo apropriado por um grupo bastante vulnerável – os indígenas – e seja ainda visto como elemento de integração com a comunidade onde o TISAC está inserido.

A criação de um centro comunitário, cultural e casa de passagem indígena na área visa priorizar o acolhimento desse público de grande valor histórico ao mesmo tempo em que oferece o aporte necessário para conservação e divulgação da cultura indígena catarinense.

Prancha 1

Prancha 2

Prancha 3

Prancha 4


Menção Honrosa Categoria Estudante

Nome: Matheus Orsi Peicher Koch

Orientador: Gustavo Peters de Souza

IES: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI – BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Trabalho: URI – Unidade de Relação Interativa, a arquitetura como estímulo à unidade social

A desigualdade atinge o mundo de diferentes formas, além da desigualdade social ainda temos a econômica, a racial, a regional e a de gênero. Dentro deste contexto a busca pelo mundo melhor deve ser avaliada muito além de dados numéricos e de âmbitos políticos, podendo atingir grande parcela da população em questões de melhorias nos espaços e na qualidade de bens e serviços relacionados à arquitetura com o Planejamento e Projeto do Equipamento com intenção de integração social, fazendo com que cada vez mais estas diferenças sejam vistas como algo que acrescente ao invés de diminuir a busca pela felicidade.

Com isso, o objetivo final se trata de elaborar um anteprojeto arquitetônico de equipamento sociocultural inserido em um espaço urbano marginalizado ou degradado que por meio de seus espaços impacte e gere interação entre a população em um todo, realizando assim uma melhor articulação em relação entre áreas marginalizadas e aglomerados subnormais com áreas urbanas valorizadas; uma arquitetura que gere experiências através de seu percurso e que materializam as emoções; promover o uso de um equipamento por diferentes classes e realidades de forma igualitária e humanitária por meio de articulações urbanas; reconhecer, valorizar e protagonizar o espaço público como meio de convívio e integração social; e reintegrar, promover e aplicar diretrizes econômicas para o público de baixa renda com trabalho local, promovendo espaços de trabalho, cultura e de interesses sociais.

Prancha 1

Prancha 2

Prancha 3

Prancha 4


Menção Honrosa Categoria Estudante

Nome: Bruno Masselai

Orientador: Katia Maria Véras

IES: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC – LAGUNA

Trabalho: O Direito à Memória e às Expressões de Luto: Memorial Nacional às Vítimas da COVID-19

Ao longo da vida, a morte é a única certeza tangível na humanidade, dando sentido à existência. Mesmo sabendo de seu destino, de fato, o ser dificilmente está preparado para a perda do outro. Quando o óbito ocorre de maneira inesperada, principalmente quando não há espaço de tempo para que a dor seja entendida e processada, o luto pode receber quadros ainda mais dolorosos. Para Rodrigues (2016) este, quando não vivido em sua ordem natural, pode vir a tornar-se uma patologia. Em 2021, o Brasil supera a marca de 500.000 óbitos (PAINEL CORONAVÍRUS), sendo a segunda nação mais atingida no mundo. São vidas que partiram inesperadamente e que, em muitos casos, pela necessidade de isolamento, não puderam dizer adeus às suas famílias. São existências ceifadas pelo descaso governamental, pelos discursos negacionistas e pela irresponsabilidade na condução da crise. Arantes (2020) afirma que cada uma destas mortes pode impactar diretamente na saúde emocional de até 10 pessoas. A impossibilidade de uma morte digna e as dificuldades nos ritos fúnebres são fatores agravantes no ponto de vista psicossocial da nação. O contexto acarretado pela pandemia amplia as possibilidades de desenvolvimento de um luto complicado. Este processo ocorre de maneira mais intensa e duradoura decorrente da dificuldade de processar a situação e de se despedir com senso de realidade e concretude (FIOCRUZ, 2020). Neste sentido, viver os impactos causados pela perda torna-se uma necessidade organizacional e regeneradora. Falar sobre a morte é memorar a vida e significá-la. Trazer esta chaga pungente ao cotidiano vem, ainda, da intenção de honrar as histórias que sucumbiram mesmo após a descoberta da vacina, a qual foi negligenciada por representantes do poder público.

Assim, justifica-se a proposição de um Memorial Nacional às Vítimas da COVID-19 na cidade de São Paulo, a capital mais atingida do país e um dos principais municípios em escala global. Entendendo-se as dificuldades na elaboração da perda, o presente equipamento consistirá num percurso baseado nos cinco estágios do luto, abordado por Kübler-Ross (2008), possibilitando, mesmo que simbolicamente, a oportunidade de vivenciar este direito negado a centenas de famílias. Pretende-se, desta maneira, conduzir o usuário às experiências de reflexão e introspecção, sendo lugar de despedida e reencontro. Utilizar-se, ainda, da memória coletiva enquanto experiência e construção, com capacidade de marcar no espaço uma das maiores tragédias da história. Além disso, contará com local de apoio psicológico aos familiares das vítimas e espaço de culto. Portanto, mais do que um ambiente fúnebre, visa memorar a vida dos que partiram e também dos que sobreviveram. Transformar a batalha pela vida em percurso é lembrar, todos os dias, daqueles que agora vivem em todos nós.

Prancha 1

Prancha 2

Prancha 3

Prancha 4


Menção Honrosa Categoria Estudante

Nome: Éderson Zuchinalli

Orientador: Maria Matilde Villegas Jaramillo

IES: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – UNISUL – TUBARÃO

Trabalho: SAMBAQUI: ARTE DE ACUMULAÇÃO DA HISTÓRIA CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DO SAMBAQUI GAROPABA DO SUL E REQUALIFICAÇÃO DO ENTORNO

Desde os primórdios da humanidade o homem vem constituindo uma série de vestígios e informações as quais torna-se possível o compreendimento da existência dos mesmos na atualidade.

Neste interim, reconhecido em lei o patrimônio cultural, natural e arqueológico são em suma, um conjunto de bens, direitos e obrigações de pessoas físicas e jurídicas que auxiliam na perpetuação da história no tempo e espaço-lugar, para assim valorizar a cultura as tradições que para definem uma população e um local.

Como forma de incentivar a preservação das características físicas e culturais do município de Jaguaruna no bairro de Garopaba do Sul, bem como promover e gerar turismo arqueológico e arquitetônico, a temática abordada para o Trabalho de Conclusão de Curso consiste na elaboração de um anteprojeto de um Centro de Interpretação valorizando um dos maiores sambaquis do mundo e também na requalificação do seu entorno tendo como princípios a valorização da paisagem natural e dos vestígios arqueológicos.

Prancha 1

Prancha 2

Prancha 3

Prancha 4


Melhor Prática Pedagógica

Nome: Eduardo Baptista Lopes

IES: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI – BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Trabalho: NCPro – Núcleo de Concursos de Projeto

A Prática Inovadora retratada é a do NCPro, Núcleo de Concursos de Projeto, núcleo idealizado e constituído no segundo semestre de 2014, que tem como principal objetivo fomentar a participação dos alunos em concursos de arquitetura e urbanismo, envolvendo estudantes de diversas fases do curso, professores e laboratórios de diferentes disciplinas da instituição.

Essa prática não só ajuda a construir uma cultura entre alunos e professores do curso a participarem de concursos, mas também promove e incentiva indiretamente a participação de outros profissionais e estudantes da região e do Estado nesses certames.

Como forma de fomentar a participação em concursos, o NCPro também promove outras atividades, como:

  • Organizar Concursos de Projeto dentro da Instituição;
  • Prestar consultoria externa para elaboração e organização de Concursos de Projeto;
  • Participar de bancas julgadoras em concursos nacionais;
  • Ministrar palestras e workshops;
  • Publicar sua produção em revistas especializadas, jornais e magazines;
  • Criar uma rede de aprendizado e contribuição entre as diversas disciplinas complementares à Arquitetura e Urbanismo, através da participação de professores e laboratórios de áreas como conforto ambiental, estruturas e paisagismo.
  • Está desenvolvendo a Plataforma Cloud, uma plataforma para organizar e promover concursos de arquitetura para estudantes, alinhados aos temas mais contemporâneos e relevantes para a atualidade.

 

Prancha 1

Prancha 2