Arquiteto incentiva o aumento da qualidade média de profissionais

O arquiteto e urbanista, Mario Figueroa palestrou no eixo escola por pouco mais de uma hora para profissionais e estudantes de arquitetura e urbanismo, durante a tarde de sexta-feira, dia 13 de maio, no Congresso Itinerante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU/SC), em Criciúma

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O arquiteto e urbanista, Mario Figueroa palestrou no eixo escola por pouco mais de uma hora para profissionais e estudantes de arquitetura e urbanismo, durante a tarde de sexta-feira, dia 13 de maio, no Congresso Itinerante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU/SC), em Criciúma. Entre os assuntos abordados está o paradoxo de se morar em um país que gera uma quantidade grande de gênios em todas as áreas de conhecimento e, ao mesmo tempo, a existência de 14 milhões de brasileiros analfabetos. Uma realidade que, segundo o palestrante, implica diretamente no tema ensino, porque diz respeito ao nível educacional que os jovens chegam às universidades.

Outra questão destacada durante o encontro foi a relação per capita população/arquiteto, que no Brasil, é de um arquiteto para cada 2.500 pessoas, dado que, de acordo com ele, é muito próximo da relação que acontece na França, que é de 2.200 habitantes por arquiteto. A grande diferença é que a maioria dos franceses sabe quais são as atribuições de um arquiteto e urbanista, o que Mário afirma que não é a nossa realidade.

Diante disso, ele propôs a necessidade de a discussão do ensino também envolver a educação do cliente, seja ele o Estado ou a iniciativa privada. “O grande esforço reside em aumentar a qualidade média de profissionais que formamos, pois essa é a grande diferença que temos com os países vizinhos da América Latina”, destacou Mario.


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