Arquitetos e estudantes aprendem a utilizar a Tabela de Honorários

O conselheiro do CAU/SC apresentou o histórico da tabela e explicou o procedimento para uso aplicativo, como inserir um cliente e montar preço para os mais de 200 serviços que os arquitetos e urbanistas têm previsto em seu conjunto de atribuições

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Arquitetos e estudantes participaram da palestra sobre a Tabela de Honorários, que faz parte do projeto Arquitetando o seu Negócio, realizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/SC) e o Sebrae. A palestra, que ocorreu na sede da AMPE, em Blumenau, foi apresentada pelo arquiteto e urbanista Everson Martins, no dia 22 de junho.

Por quase duas horas, o conselheiro do CAU/SC apresentou o histórico da tabela e explicou o procedimento para uso aplicativo, como inserir um cliente e montar preço para os mais de 200 serviços que os arquitetos e urbanistas têm previsto em seu conjunto de atribuições. Para a grande maioria do público, este foi o primeiro contato com a tabela, e os que conheciam estavam descrentes em relação ao uso, por não saberem a forma adequada de utilizar. Alguns, inclusive, chegavam a valores astronômicos por meio do uso errado da ferramenta.

A Tabela de Honorários é uma Resolução, ou seja, uma normativa cuja aplicação é indicada para todos os profissionais arquitetos e urbanistas. Na sua elaboração foram consideradas entre outras informações os dados do Censo do CAU/BR, feito em 2012, que aponta o número de arquitetos, suas áreas específicas de atuação, remuneração e número de empresas versus número de autônomos.

 

Exercício proposto durante a palestra: 

Orçamento para um projeto arquitetônico de 120 metros quadrados, de uma residência unifamiliar, em padrão médio da cidade de Blumenau, foi formulado para explicar o funcionamento da Tabela de Honorários. O primeiro passo foi inserir um cliente, na sequencia um empreendimento para este cliente, e por fim um serviço (no caso projeto arquitetônico) para este empreendimento.  Inicialmente chegou-se a um valor alto, porém com inclusão de valores próximos da realidade local para os custos de um escritório, aferindo também escopo e as etapas de projeto a serem entregues, o valor do orçamente deste exercício fico muito próximo da realidade aplicada na cidade.

A tabela, argumenta ele, não é apenas um instrumento de montagem de preço, mas, sim, uma ferramenta de gerenciamento do próprio negócio.  “Cabe aqui ressaltar que muitos arquitetos não percebem seu escritório como um negócio, tampouco como uma empresa. Para tal, criamos dentro do CAU/SC uma sequência de oficinas ministradas em parceria com o Sebrae, denominadas Arquitetando o seu Negócio”, explica Everson Martins.

Por fim ele sugere que todos os arquitetos tentem montar seus orçamentos através deste aplicativo da tabela de Honorários, inserindo seus custos reais. Havendo duvidas pode-se contactar a equipe que gerencia o aplicativo através de ícone no próprio programa.


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