Conselheiros do CAU/SC integram diretoria eleita da ABEA

Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo comemorou 50 anos no RJ

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Os conselheiros do CAU/SC, Newton Marçal Santos e Gogliardo Vieira Maragno, participaram no Rio de Janeiro do Congresso Nacional da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo, que priorizou nesta 22ª edição o futuro do ensino e os padrões de qualidade, as Diretrizes Curriculares Nacionais, a extensão universitária e o canteiro de obras como escola, a partir de um case do Iphan sobre restauração. Durante o evento, de 30 de outubro a 1º de novembro, no Paço Imperial, os conselheiros também foram eleitos para a próxima diretoria da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo, a ABEA.

 

Um dos pontos altos do Congresso foi a audiência pública sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais, com a presença de conselheiros do Ministério da Educação. “A Comissão informou o interesse em acatar praticamente a íntegra do que estava sendo proposto pela ABEA”, destaca, satisfeito, o conselheiro Gogliardo. Ocupando diferentes funções na diretoria da ABEA, ele respondeu pela presidência da entidade de 1997 a 1999, e foi homenageado, juntamente com outros lideranças da Associação. “Fui eleito presidente num Congresso realizado em Florianópolis, quando nem imaginava que viria a residir em Santa Catarina”, lembra.

 

A ABEA faz parte do Colégio Brasileiro de Arquitetos, que congrega cinco entidades e que foi formalizado justamente na gestão de Gogliardo Maragno. “A homenagem concedida nos 50 anos da entidade tem o mérito de transmitir a história à nova geração, como é o caso do Colégio Brasileiro de Arquitetos onde foi forjado o projeto de lei que culminou na criação do CAU”, explica. Outra iniciativa pioneira, na jornada de 50 anos da ABEA, foi o inventário de cursos, desenvolvido nos anos 1990 para avaliar o desempenho acadêmico. Tradicionalmente, a ABEA não se debruçava sobre a quantidade de cursos, mas sobre a qualidade, trazendo os professores e coordenadores para discutir juntos os melhores rumos para o ensino. “Hoje, no entanto, a quantidade entrou na pauta, pois o Brasil tem mais cursos de Arquitetura e Urbanismo do que todos os países da Europa somados”, completa.

 

Para Newton, que havia participado do Congresso Mundial de Arquitetos 2023, em Copenhagen, um tema convergente voltou a se sobressair neste Congresso: as cidades pensadas nas pessoas, na circulação de pedestres, e não mais na malha rodoviária, como já foi o padrão. “A construção do espaço e criação dos ambientes evolui conforme a necessidade da comunidade, seja no aspecto do planejamento da edificação ou na esfera urbana. Hoje a preocupação com a mobilidade é preponderante, e a formação dos arquitetos e urbanistas precisa se adequar”, analisa.

 

A Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo comemorou 50 anos durante o Congresso com uma programação que incluiu o lançamento do Guia Acadêmico para a Agenda 2030, a eleição da nova diretoria da entidade e um painel sobre saúde mental que alçou o tema à agenda permanente da ABEA. Na programação técnica, Marçal destaca as perspectivas para o futuro da profissão, em especial a necessidade de associar as novas tecnologias às particularidades culturais e regionais, agregando informações e preparando os futuros arquitetos e urbanistas para a realidade das cidades, considerando os recursos de infraestrutura e a oferta de transporte para grandes massas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Audiência pública sobre as novas Diretrizes Curriculares Nacionais

 

  • Publicado em 09.11.2023.

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